Pedra trazida pela Apolo 11 revela novos dados sobre a Lua
Em Washington
A descoberta da magnetização que permanece nas amostras de rochas coletadas pelas missões lunares Apolo e pelas observações da crosta lunar sugerem que a Lua teve um núcleo metálico e um campo magnético de dínamo.

Foto 82 de 82 - A
Lua pode ter tido um núcleo ígneo como o da Terra - causado por metais
líquidos - durante mais tempo do que se pensava, de acordo com estudo de
uma rocha lunar trazida por astronautas da nave Apolo 11. A descoberta
sugere que o satélite teve um núcleo metálico e um campo magnético de
dínamo Mais EFE
Por exemplo, no caso da Terra, acredita-se que esse campo magnético é causado pelo movimento de convecção do ferro e níquel fundidos no seu núcleo.
Na edição desta semana da revista "Science", Erin Shea, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e sua equipe revelam que uma pedra lunar trazida pela Apolo 11, em 1969, registra a evidência de dínamo na Lua há 3,7 bilhões de anos.
Há muito tempo a comunidade científica suspeitava que a Lua tivesse um campo magnético de dínamo em seu núcleo.
Estas descobertas abrem uma nova questão ao considerar que o resfriamento do interior da Lua provavelmente não foi o principal impulsionador do dínamo, como sugere a teoria atual.
Os pesquisadores precisam encontrar fontes alternativas que podem ter gerado dínamo de tamanha longevidade.
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